Reclinado na
poltrona da sala.
É tarde.
O verão
apagou-se.
Tenho aqui
apenas o sonho
e a saudade de
você.
Lá fora
chora uma chuva,
lembrando
passados
que um dia fui
eu.
Levantarei-me
desta poltrona
deixando meus sonhos
pelo chão.
Onde tenho
o meu
pensamento?
Quero sorrir-te
agora
e não posso.
Quero teu
sorriso
e não tenho.
Ontem
foi um mau
sonho
que alguém teve
por mim.
Hoje, não sei.
Meu ser é a
invisível curva
de sua ausência
constante.
Minha
consciência
de ter
consciência de ti
é uma fonte de
inspiração,
transpiração,
é você.
Apesar de uma
constelação de
estrelas
reservadas
em meu
interior,
tudo pouco
importa.
Hoje murcharam
mais flores
do que ontem
em nosso jardim
de silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário