Uma
segunda-feira existente de dor.
Um campo vazio
de sono.
Já tudo não é
mais. Já foi. Partiu.
Fúria, rufa fúria!
Fúria, rufa fúria!
Escuto minha
pequena angústia latir
dessa janela perdida.
Onde foi que me
deixaram? Todos se foram, eu fiquei?
Desalmado ando
translúcido atrás de mim.
Busco o
inexprimível,
esmago palavras
atordoadas de dor,
fujo.
Fúria, rufa fúria!
Vejo pela pequena abertura que me permitem ver
que tudo já não está no lugar.
Sono, dúvida, medo e dor, que mundo é esse que criei para mim?
Onde está o sol, o mar e as ondas? Os dias lindos
que passavam lambendo meus cabelos,
afagando minha alma.
Permaneço aqui ouvindo passos na escuridão e
aguardando o ataque final.
Fúria, rufa fúria!
O pobre lirismo dos loucos e abandonados não espera...
Vejo pela pequena abertura que me permitem ver
que tudo já não está no lugar.
Sono, dúvida, medo e dor, que mundo é esse que criei para mim?
Onde está o sol, o mar e as ondas? Os dias lindos
que passavam lambendo meus cabelos,
afagando minha alma.
Permaneço aqui ouvindo passos na escuridão e
aguardando o ataque final.
Fúria, rufa fúria!
O pobre lirismo dos loucos e abandonados não espera...