Pedaços de mim
que um dia
deixei de cantar,
pardal escuro
que pousa
e repousa
no teu sono,
dores amores
suores da mente,
e a leveza de carregar
tudo isso
para outro lugar
Corpo corroído
coração de tempestade
e o som, o som
rufando notas desbotadas
de algo mais
Fragmentos
que não se unem,
pedaços descalços
de uma vida percorrida,
um passado presente
amanhã e agora,
meu chão, tua mão,
nosso colo, você...
E se vai o que tínhamos,
permanece e persiste
a fé em algo mais
que não se vê,
nossa Mãe
é o calor do dia
e o beijo em nossa face
Ecos de um outro inverno,
trazem lembranças de quem
me ensinou quase tudo...
Não me ensinou a viver
sem Ela
Assim, digo a mim mesmo,
fica, fica, fica...
logo logo nosso sol
outra vez
regará
teus girassóis!
permanece e persiste
a fé em algo mais
que não se vê,
nossa Mãe
é o calor do dia
e o beijo em nossa face
Ecos de um outro inverno,
trazem lembranças de quem
me ensinou quase tudo...
Não me ensinou a viver
sem Ela
Assim, digo a mim mesmo,
fica, fica, fica...
logo logo nosso sol
outra vez
regará
teus girassóis!