Esmagado pela dor da angústia, amo em silêncio.
Afinal, pouco recebemos disso tudo, e um pouco disso tudo fica
para depois. Ou já se foi.
Por onde anda o romancista, escritor, tcheco-comunista, Milan
Kundera?
Há 30 anos eu lia A
insustentável leveza do Ser.
Seu trabalho mais popular. Acredito. Versa
sobre a frágil natureza humana. Sobre o destino, o amor e a liberdade.
A vida como um rascunho de si mesma. Penso que seja algo
assim.
Não afirmo que ele seja um grande escritor. Possivelmente
eu não tenha capacidade para tal. Afirmo, sim, que gostava de sua escrita. De
ler seus livros. De seu estilo literário.
Li vários livros dele. Lembro de A Brincadeira, O Livro do Riso e do Esquecimento, A Imortalidade, A
Vida está em outro lugar e a Identidade.
Esbarrei em algum lugar com a informação de que ele
recentemente editou algo novo. Não Li. Quem sabe?
Seu estilo de escrita era meio prosa filosófica.
Questionava.
Fazia pensar. Inspirava. Ele bebia um pouco do estilo de Nietzsche. Calma, eu disse
um pouco. Entretanto, fácil de ler. Longe das complexidades do mundo filosófico.
Já sabemos afinal que existem mais coisas entre o céu e a
terra do que a nossa...
Assim, ele erguia a filosofia e a literatura em um único e grande
brinde.
Enigmático Milan Kundera.
Deixo você, neste sábado dormido, com uma de suas diversas
e lindas frases.
“São precisamente as perguntas
para as quais não há respostas,
que marcam os limites
das possibilidades humanas
e que traçam
as fronteiras de nossa
existência”
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