domingo, 5 de junho de 2016

DESARBORIZAR NOSSA ALMA



        

Postei um Poema nas redes sociais. 
Feito um prego, 
   abandonado na parede da alma.

Outros gostaram. 
Eu gostei que outros gostaram.

A geral faz a avalanche e pede Bis. 
Solicita mais pregos na parede.

Eu tenho um saco deles, 
   e um bom martelo.

Então prego outros.

Fico com a dúvida: O que será 
   que pretendem pendurar nestes pregos?

Soco as redes sociais. 
Perfuro-as com pregos feridos. Agastados 
   de imortal beleza.

Nascemos originais e morremos cópias. A verdade 
   é controversa.

Eu olho para o todo e penso diferente. 

Meu eu buscante persegue
O que seria  
   senão aquilo que possa encontrar?

Desarborizar nossa alma. 

Desunir nossa casa, e aglutinar o todo novamente  
   através de pregos de essência.



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