terraços abandonados
neste lugar
onde não se faz perguntas
um Cristo
de olhos brilhantes
e imensos e azuis
confesso-me no poema
eu o leio-o
eu retorno-me
eu faço
eu desfaço
e ele
não tira
esses olhos
de mim
parece-me
que me lê
ao escrevê-lo
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